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Campanhas de cerveja e a representação da mulher

Skol, 2006

Skol, 2006

Itaipava, 2015

Itaipava, 2015

Itaipava 2015

Itaipava 2015

Skol, 2009

Skol, 2009

Itaipava, 2016

Itaipava, 2016

Skol, 2001

Skol, 2001

Itaipava, 2014

Itaipava, 2014

Skol, 1998

Skol, 1998

Skol, 2001

Skol, 2001

Itaipava 2015

Itaipava 2015

Skol, 2015

Skol, 2015

Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Skol, 2017

Skol, 2017

Skol, 2017

Skol, 2017

Skol, 2009

Skol, 2009

Skol, 2005

Skol, 2005

Skol, 2005

Skol, 2005

Skol, 2005

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Itaipava, 2012

Itaipava, 2012

Skol, 2004

Skol, 2004

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Análise de peças V

  • Foto do escritor: Fernanda Joppert
    Fernanda Joppert
  • 8 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura

Campanha “Reposter”, da marca Skol.


Dando sequência nas análises, a próxima campanha, denominada Reposter, da marca Skol, foi lançada após repercussão negativa de anúncio anterior, quando a Skol assumiu o seu passado machista e tentou começar a mudar sua imagem. Essa campanha, de 2017, é composta por um vídeo e diversas peças, tendo sido escolhidas 2 para representar nesse trabalho.

Após assumir passado machista, a Skol lançou a campanha Reposter, que convidou seis ilustradoras para reconstruir campanhas e anúncios do passado da marca, em que os corpos femininos eram usados de forma objetificada para vender a marca de cerveja. Assinada pela agência F/Nazca S&S, a ideia foi buscar mulheres que estivessem engajadas em questões feministas e para mostrar o novo posicionamento da Skol a respeito da diversidade e da sociedade. De acordo com Sacchitiello, 2017, as artistas escolhidas foram Eva Uviedo, Elisa Arruda, Carol Rosseti, Camila do Rosário, Manuela Eichner, Tainá Criola, Sirlaney Nogueira e Evelyn Queiroz, a Negahamburguer. Foi criado um vídeo em que aparece as mulheres recriando as peças. Segundo Theo Rocha, diretor de criação, além da utilização de artistas do sexo feminino, a maior parte do time da agência que trabalhou nessa campanha foi composto por mulheres.



Fonte: Site Acontecendo Aqui, 2017

Observando de forma denotativa, essas duas peças que estão ilustrando a campanha, elas são desenhos de mulheres segurando cervejas. Uma delas possui cabelo cor de rosa, ondulado com muito volume, muitos colares, camiseta com os dizeres “the future is female”, segurando uma garrafa de Skol; a outra possui cabelo longo, liso, cor roxa, com muitas tatuagens no braço, com shorts curto amarelo com os dizeres em um dos bolsos “my body, my rules”, segurando uma lata de Skol na mão em uma praia. Ambas as peças possuem muitas cores e nas duas o céu é representado na cor amarela.

A intenção das peças é representar a mulher em cartazes de cerveja sem que sejam usadas de forma hipersexualizada e nem objetificada. Ela está retratada como consumidora de cerveja pois é mostrada consumindo o produto ao invés de segurando apenas para expor. São mulheres emponderadas que mostram atitude em suas poses, seus olhares e suas vestimentas. Estão simbolizando mulheres em suas formas diversas. Cada uma com seu corpo, seu estilo, seu cabelo, do seu jeito. As frases que aparecem impressas nas roupas são ativistas do feminismo. “The future is female” (em tradução livre, “o futuro é feminino”) ficou muito conhecida depois que ganharam algumas passarelas de marcas famosas como Chanel e Dior e ainda mais popular depois que uma modelo famosa, Cara Delevigne e sua namorada apareceram usando suéteres com a frase (COLERATO, 2017). A outra frase “my body, my rules” (em tradução livre, “meu corpo, minhas regras”) também tem significado ativista e muito importante nessa retratação da marca Skol, que era muito conhecida por fazer campanhas utilizando o corpo das mulheres de forma objetificada, hipersexualizada e sempre cultuando um padrão de beleza. Após esse passado utilizando o corpo das mulheres, dizer que a própria mulher dita as regras do seu corpo mostra uma mudança nesse comportamento, nessa visão feminina. Além de poder usar o seu corpo da maneira que ela quer, ela pode ter o corpo que quer, sem padrões e estereótipos.

De forma não verbal, são percebidos os elementos: mulheres vestindo roupas que se sentem bem, com os cabelos que condizem com a realidade de cada uma, da forma que gostam, com tatuagens, com atitude, aproveitando o momento em que estão tomando cerveja.

A comunicação verbal traz apenas as frases ativistas citadas anteriormente estampadas nas roupas das personagens.

O propósito da campanha é mostrar que as mulheres são donas dos próprios corpos, tem os mesmos direitos que os homens, gostam de cerveja e também são consumidoras, não precisam seguir um padrão de beleza e nem aparecer de forma hipersexualizada para atrair o público masculino.

O público para essa campanha é compatível com o target da empresa, que abrange homens e mulheres. Não tem indicativo de gênero. Apenas mostra mulher consumindo cerveja. A intenção dessa ação é conquistar o público feminino e mais ativo do feminismo que se ofendia com as antigas campanhas da marca, trazendo todos os públicos para fazerem parte dos seus consumidores.

 
 
 

1 Comment


Fernanda Cabral
Fernanda Cabral
Jun 19, 2018

É isso! Que satisfação ver uma campanha tão rica: em cores, padrões, mudanças e significados!

O caminho é longo, mas é reconfortante ver que estamos dando os primeiros passos!

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Blog criado como produto de monografia de Publicidade e Propaganda com o objetivo de abordar a temática da evolução do conteúdo machista de duas marcas de cerveja, Skol e Itaipava, no século XXI.

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